História do chapeuzinho vermelho

História do chapeuzinho vermelho Lyrics

Coleção disquinho (Volume 1)  by Teatro Disquinho

Song  ·  11:46  ·  Portuguese

℗ 2001 Warner Music Brasil Ltda.

História do chapeuzinho vermelho Lyrics

Chapeuzinho? Chapeuzinho? (Estou aqui, mamãezinha)
Vai à casa da vovó, entregar esta cestinha
São doces, bolos e frutas, a vovó está doente
Vou correndo, mamãezinha, vovó vai ficar contente

Mas olha aqui, minha filha, vai pela estrada do rio
O caminho da floresta é muito longo, sombrio
Os caçadores disseram ontem, às nossas vizinhas
Que o lobo mau anda lá, devorando as criancinhas

Não se assuste, mamãezinha
Seguirei o seu conselho
Adeus, adeus, minha filha
Vai, Chapeuzinho Vermelho

Pela estrada afora eu vou bem sozinha
Levar estes doces para vovozinha
Ela mora longe, o caminho é deserto
E o lobo mau passeia aqui por perto

Mais à tardinha, ao sol poente
Junto à mamãezinha dormirei contente
Pela estrada afora, eu vou...

Ei! Chapeuzinho Vermelho!
Chapeuzinho, venha cá
Uai, quem é? Não estou vendo
Quem é você? Onde está?

Não se assuste, tenha calma
Não pode me ver porque sou o Anjo da Floresta
Escute, aonde vai você?
Vou levar estes doces à vovó que está doente

Muito bem, boa menina, vovó vai ficar contente
Mas se vai pra aquelas bandas este caminho não presta
O rio anda muito cheio, siga a estrada da floresta
Da floresta? Deus me livre!

Mamãe disse, coitadinhas
Que o lobo mau anda lá, devorando as criancinhas
Sua mamãe é medrosa, mas que tolice, ora essa!
Há muito que o lobo mau já se mudou da floresta

Agora, não há perigo e toda mata tem festa
Há framboesas maduras pelos caminhos ao léu
Há pitangas mais vermelhas do que a cor do seu chapéu
As borboletas-azuis são pedacinhos do céu

Mas, seu anjo, tem certeza
Que o lobo mau já não mora mais na estrada da floresta?
Tenho certeza, ora, ora e pra falar a verdade, Chapeuzinho
Desconfio que o lobo mau anda agora aí na estrada do rio

Então eu vou pela floresta, vou correndo
Credo, cruz, adeus, seu anjo, até logo
Ah, tão boba quanto eu supus
Há, há, há, que grande peça, isso é que é lobo matreiro

Ela nem viu que eu estava aqui detrás do ingazeiro
Sigo agora pela estrada do rio, vou bem ligeiro
E mesmo que ela se apresse chegarei muito primeiro
Lá chegando papo a vó, que é bem velha com certeza
E fico esperando a neta pra comer de sobremesa

Eu sou o lobo mau, lobo mau, lobo mau
Eu pego as criancinhas pra fazer mingau
Hoje estou contente, vai haver festança
Tenho um bom petisco para encher a minha pança

Eu sou o lobo mau, lobo mau, lobo mau
Eu pego as criancinhas pra fazer mingau
Hoje estou contente, vai haver festança
Tenho um bom petisco para encher a minha pança

Ah, deve ser aquela casa junto à curva do caminho
Chegamos, agora calma, batamos devagarinho
Ó, vovó, ó, vovozinha!
Quem bate? Quem está aí fora?

Sou eu, sua netinha, trago uns doces pra senhora
Não pode ser, está voz não é dela, tão mudada
Sou eu, sim, minha vozinha, amanheci resfriada
Então, entre, Chapeuzinho, chega aqui junto à lareira

Ah! Socorro, ah, meu Deus, é o lobo!
Vais pro papo, feiticeira!
Há, há, há, que maravilha, que grande goela é a minha
Apesar de um pouco dura, comi a velha inteirinha

Visto, agora, a camisola, a touca, o xaile vermelho
Devo estar qual tal a velha, vejamos que diz o espelho
Falta ainda alguma coisa, os óculos
Estupendo, perfeito, que coisa louca

Que artista se está perdendo
Muito bem, agora a cama
Descansemos um pouquinho
Esperando a sobremesa que vem aí a caminho

Pela estrada afora, eu vou bem sozinha
Levar estes doces para vovozinha
Ela mora longe, o caminho é deserto
E o lobo mau passeia aqui por perto

Vovó, vovó, vovozinha!
Quem bate sem ordem minha?
Sou eu, vovó, Chapeuzinho
Hum, pode entrar, minha netinha

Bom dia, vovó (bom dia, chega aqui na minha frente)
A vovozinha hoje está com uma voz tão diferente
Não é nada, minha filha, acordei um pouco rouca
À noite fez muito frio e eu fui lá fora sem touca

Vovozinha, vovozinha, você não vai se zangar
Mas, para que são esses olhos tão grandes? (Pra te espiar)
E este nariz tão comprido, tão feio? (Pra te cheirar)
E esta boca, vovozinha, tão grande? (Queres saber?)

Queres mesmo? Então, é pra te comer
Uai, uai, uai, mamãe, vovozinha, o lobo!
Não adianta, beleza, a vovó já está no papo
Vai agora a sobremesa

Seu lobinho, tenha pena
Vou te fritar nesse tacho
Ah! Fugiste? Abre esta porta
Abre, senão, boto abaixo

Que isso que estou ouvindo? Não, seria uma desgraça
Não pode ser, mas parecem latidos de cães de caça
Os caçadores andavam caçando por trás dos morros
Será que me farejaram, esses malditos cachorros?

Sim, são eles, vêm chegando
Ouço as trompas, o alarido, vou fugir
Agora é tarde, chegaram, estou perdido

Abram a porta, depressa, senão a boto no chão
Abram, senão, eu arrombo
Não querem abrir?! Então...
Pega, pega, Boca Negra, agarra o lobo, Trovão!

Este já está liquidado, o tiro foi bem na testa
Não comerá mais crianças nos caminhos da floresta
Estás ouvindo uns soluços? Alguém chorando baixinho
Quem está aí? Quem está aí dentro?

Sou eu! Eu quem? Chapeuzinho!
Pode sair, minha filha, já não há nenhum perigo
Nossas fiéis carabinas liquidaram o inimigo
Não chores, minha menina, não ficarás mais sozinha

Mas, a questão é que o lobo devorou minha vozinha
Que horror! Que barbaridade!
Não chores, porém, criança, pois nem tudo está perdido
Quando resta uma esperança

Abriremos a barriga do lobo e a vovó querida
Como foi comida há pouco, talvez ainda tenha vida
Tragam, depressa, os facões, vamos abrir com cuidado
Pois, eu sinto alguma coisa mexendo aqui, deste lado

Cortem aqui mais acima
Outro corte, mais um só
Achei, respira, ainda vive
Vivinha, viva, vovó

Ó, Chapeuzinho, que susto
Coitada da vovozinha
Tudo porque desprezaste o que disse a mamãezinha
Agora, tens que voltar novamente pela estrada

A noite já vem chegando, vou ficar preocupada
Não se incomode, senhora
Nós vamos para aqueles lados, levaremos a menina
Não precisa ter cuidados

Então, adeus, Chapeuzinho
E não te esqueças, querida
Mamãezinha é o anjo bom
Que zela por tua vida

Nós somos os caçadores e nada nos amedronta
Damos mil tiros por dia, matamos feras sem conta
Varamos toda a floresta por vales e serranias
Caçando onças-pintadas, pacas, tatus e cotias

Nós somos os caçadores e nada nos amedronta
Damos mil tiros por dia, matamos feras sem conta
O lobo mau já morreu, agora tudo tem festa
Posso caçar borboletas, posso brincar na floresta

Nós somos os caçadores e nada nos amedronta
Damos mil tiros por dia, matamos feras sem conta
Varamos toda a floresta, por vales e serranias
Caçando onças-pintadas, pacas, tatus e cotias

Nós somos os caçadores e nada nos amedronta
Damos mil tiros por dia, matamos feras sem conta

Writer(s): Joao De Barro<br>Lyrics powered by www.musixmatch.com


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11m 46s  ·  Portuguese

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